Oxigenação nos músculos bíceps braquial e vasto lateral nos intervalos e após sprints repetidos em corrida semi-atada de alta intensidade e curta duração [recurso eletrônico]
Gabriel Barbosa
TCC
Português
TCC/UNICAMP B234o
Limeira, SP : [s.n.], 2023.
1 recurso on-line (27 p.) : il., digital, arquivo PDF.
Orientadores: Claudio Alexandre Gobatto, Felipe Marroni Rasteiro
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Aplicadas
Resumo: As capacidades físicas condicionantes são absolutamente significantes para o rendimento em modalidades esportivas coletivas. Em partidas de futebol, por exemplo, estímulos repetidos de alta intensidade, intervalados por recuperação em baixa intensidade, são imprescindíveis e devem estar...
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Resumo: As capacidades físicas condicionantes são absolutamente significantes para o rendimento em modalidades esportivas coletivas. Em partidas de futebol, por exemplo, estímulos repetidos de alta intensidade, intervalados por recuperação em baixa intensidade, são imprescindíveis e devem estar incluídos no processo de treinamento físico. Ainda, estratégias como o treinamento atado e semi-atado vêm sendo aplicadas para implementar a potência de atletas em esforços repetidos. Entretanto, há uma lacuna de conhecimento sobre o processo de oxigenação muscular durante e após os estímulos repetidos, a qual pode ser solucionada com a utilização de novas tecnologias portáteis, como o NIRS. Considerando que a via aeróbia é significante para a recuperação metabólica em esforços repetidos, a compreensão sobre a oxigenação muscular nos parece um significante caminho para potencializar o desempenho no futebol. De maneira geral, o projeto objetivou investigar a oxigenação nos músculos menos e mais ativos (Bíceps Braquial – BB e Vasto Lateral - VL, respectivamente) nos intervalos e após sprints repetidos em corrida semi-atada de alta intensidade e curta duração. Para isso, atletas do futebol foram submetidos a três sessões avaliativas, sendo primeira e segunda destinadas a familiarização com os equipamentos, mensurações antropométricas e de composição corporal. Na terceira sessão, os atletas realizaram o protocolo Running-based Anaerobic Sprint Test – RAST, atados ao carro de resistência variável para mensuração da força, velocidade e potência de corrida. Nessa ocasião, dois dispositivos foram utilizados para registrar as alterações na deoxihemoglobina (HHb) e taxa de saturação tecidual nas regiões alvo. As curvas de HHb e TSI foram analisadas, com os resultados observados a cada segundo da recuperação dos seis sprints e em janelas de um minuto após o término do teste completo. Os valores pico, médio e mínimo entre cada intervalo de recuperação foram também investigados. A comparação entre a oxigenação em BB e VL a cada segundo após os sprints foi conduzida por aplicação de ANOVA two-way para medidas repetidas (efeito do local do dispositivo NIRS e tempo). A comparação entre as respostas a cada intervalo foi também efetuada. O teste Produto x Momento de Person foi empregado para analisar as correlações entre as respostas de oxigenação entre os músculos, bem como entre os deltas de decaimento de potência de corrida e deltas de oxigenação muscular. O nível de significância foi pré-fixado em p<0,05. Diferenças significantes foram identificadas entre a oxigenação do BB e VL ao longo dos intervalos entre sprints repetidos de alta intensidade e logo após o exercício. Não houve correlação significativa entre as variáveis de oxigenação (TSI BB x TSI VL; ?[HHb] BB x ?[HHb] VL), ou ao serem relacionadas com parâmetros mecânicos (Potência Relativa e Índice de Decaimento – Slope). Concluímos que a dinâmica de oxigenação de músculos mais ou menos ativos é diferente, salientando que o menos ativo (BB) apresentou elevado TSI e baixa [?HHb] nos intervalos e após os sprints repetidos de alta intensidade, levando a crer que o tecido desempenha importante papel no processo de recuperação muscular
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