Resumo: No século XX o fisiculturismo começou a se popularizar nos Estados Unidos e assim sendo disseminado rapidamente para o restante do mundo, um esporte que leva o físico ao extremo, caracterizado por um grande volume muscular e definição extrema unida com o mínimo de percentual de massa gorda possível. Essa imagem do corpo humano extremamente definido chamou e chama atenção de jovens e entusiastas que admiram o esporte como uma forma de superação e estética, porém, nos dias de hoje há uma visibilidade facilitada sobre o esporte, que apresenta o seu lado obscuro, os esteroides anabolizantes. Para alcançar a extrema definição apresentada nos palcos e redes sociais dos atletas e suas marcas patrocinadoras, já não é segredo que os atletas fazem o uso de substâncias sintéticas analógas a testosterona, GH (hormônio do crescimento), entre outras. Isso traz de certa forma a sensação que um entusiasta do esporte não conseguiria alcançar um corpo com volume, densidade e definição sem fazer o mesmo, e indiretamente incentiva que os mesmos façam o uso dessas substâncias sem necessidade ou acompanhamento de um médico. Esse uso indiscriminado tem crescido cada vez mais dentre os praticantes de musculação, o que tem preocupado as agências de saúde, pois os riscos que o uso dos Esteroides Anabólicos Androgênicos (EAA) podem trazer vão de sintomas simples e tratáveis á sintomas graves, irreversíveis e até a morte em alguns casos, principalmente associados a alguma comorbidade que o usuário pode ter. Mediante o exposto esse trabalho de revisão teve por objetivo analisar o quão prejudicial pode ser para um entusiasta seguir protocolos encontrados facilmente na internet, muitas vezes negligenciando os riscos envolvidos Ver menos