Ostomia de Bishop-Koop revisitada [recurso eletrônico] : uma derivação intestinal "test-drive" para crianças com suspeita de dismotilidade intestinal
Marcia Alessandra Cavalaro Pereira da Silva
TESE
Português
T/UNICAMP Si38o
[Bishop-Koop ostomy revisited]
Campinas, SP : [s.n.], 2023.
1 recurso online (49 p.) : il., digital, arquivo PDF.
Orientador: Joaquim Murray Bustorff-Silva
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas
Resumo: A ileostomia a Bishop-Koop (BK) tem sido amplamente utilizada em pacientes pediátricos com a intenção de incluir o máximo possível de intestino no trânsito intestinal no início do manejo de crianças com íleo meconial e atresia intestinal. Nos últimos anos, a temos utilizado em crianças com...
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Resumo: A ileostomia a Bishop-Koop (BK) tem sido amplamente utilizada em pacientes pediátricos com a intenção de incluir o máximo possível de intestino no trânsito intestinal no início do manejo de crianças com íleo meconial e atresia intestinal. Nos últimos anos, a temos utilizado em crianças com motilidade intestinal distal questionável, como uma alternativa para testar a função distal, antes do fechamento de uma ostomia previamente confeccionada. O objetivo deste manuscrito é apresentar nossa experiência com esse uso alternativo da ostomia BK. Métodos – Uma avaliação retrospectiva transversal de registros hospitalares, combinada com revisão ampla da literatura. Resultados – Sete crianças foram incluídas: cinco tinham suspeita de aganglionose intestinal, uma era portadora de gastrosquise complicada com atresia ileal e uma outra tinha estenose colônica secundária à enterocolite necrosante (NEC). Nesta curta série de pacientes, a motilidade do intestino distal foi satisfatoriamente avaliada em 6 pacientes e parcialmente avaliada em um. Um paciente não passou fezes por ânus após o BK e mais tarde foi confirmado que ele tinha Doença de Hirschsprung (HD). Quatro pacientes retomaram o padrão normal de evacuações após o fechamento do BK. Um paciente foi submetido a colostomia BK por enterocolite recorrente após abaixamento intestinal transanal. Embora ele tenha tido evacuações normais enquanto tinha a colostomia, a diarreia se repetiu após o fechamento da ostomia. Uma paciente adicional, com problema evacuatório comportamental grave, não evacuou por ânus depois que sua colostomia foi transformada em uma ostomia do tipo BK, apesar da aparente presença de gânglios normais na parede intestinal distal à ostomia. Conclusão - Os dados da presente série permitem afirmar que a ostomia tipo BK é um procedimento seguro e eficiente, que pode ser utilizado para avaliar a função intestinal distal antes da reconstrução definitiva do trânsito nas raras crianças com problemas de motilidade de causa incerta
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Abstract: Background – Bishop-Koop (BK) ileostomy has been widely used in pediatric patients with the intention of including as much bowel as possible in the intestinal transit early in the management of children with meconium ileus and intestinal atresia. In recent years we have been using it as an...
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Abstract: Background – Bishop-Koop (BK) ileostomy has been widely used in pediatric patients with the intention of including as much bowel as possible in the intestinal transit early in the management of children with meconium ileus and intestinal atresia. In recent years we have been using it as an alternative to test the distal bowel function before closure of a previously constructed ostomy, in selected children with questionable distal bowel motility. The aim of this manuscript is to present our experience with this alternative use of the BK ostomy. Methods – A cross-sectional retrospective review of hospital records, combined with a comprehensive literature review. Results – Seven children were included: five had suspected aganglionosis, one with gastroschisis complicated with ileal atresia and one had a colonic stricture secondary to NEC. In this short series of patients, motility of the distal bowel was correctly assessed in 6 patients and partially correctly assessed in one. One patient did not pass stools per anus after the BK and he was later confirmed to have HD. Four patients resumed normal evacuation pattern after closure of the BK. One patient had BK colostomy because of recurrent enterocolitis after a transanal abaixamento. Although he evacuated normally while having the colostomy, the diarrhea recurred after the ostomy was closed. An additional patient, with a severe behavioral problem, did not evacuate per anus after her colostomy was transformed in a BK type ostomy, despite the apparent presence of normal ganglia in the bowel wall. Conclusion - Data from the present series, allow to affirm that BK type ostomy is a safe and efficient procedure that can be used to assess distal bowel function before a definitive transit reconstruction, in the rare children with uncertain motility issues
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Bustorff-Silva, Joaquim Murray, 1957-
Orientador
Lopes, Luiz Roberto, 1956-
Avaliador
Coy, Claudio Saddy Rodrigues, 1961-
Avaliador
Ortolan, Erika Veruska Paiva
Avaliador
Volpe, Fábio Antonio Perecim
Avaliador
Ostomia de Bishop-Koop revisitada [recurso eletrônico] : uma derivação intestinal "test-drive" para crianças com suspeita de dismotilidade intestinal
Marcia Alessandra Cavalaro Pereira da Silva
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