Colera : representações de uma angustia coletiva (a doença e o imaginario social no seculo XIX no Brasil)
Ariosvaldo da Silva Diniz
TESE
Português
T/UNICAMP D615c
Campinas, SP : [s.n.], 1997.
2v. : il.
Orientador: Italo Arnaldo Tronca
Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas
Resumo: Este trabalho trata da relação entre doença e imaginário social no Brasil do século XIX. Tomando como tema de estudo a grande epidemia de cólera de 1856 no Nordeste, tenta investigar como, a partir da percepção de uma nova e terrível doença, vão sendo construídas verdades e definições a seu...
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Resumo: Este trabalho trata da relação entre doença e imaginário social no Brasil do século XIX. Tomando como tema de estudo a grande epidemia de cólera de 1856 no Nordeste, tenta investigar como, a partir da percepção de uma nova e terrível doença, vão sendo construídas verdades e definições a seu respeito. Busca analisar a doença sob o ângulo epistemológico e cultural. Na dimensão epistemológica, procura situar as características discursivas e os valores presentes nas teorias produzidas sobre a propagação do cólera. Na dimensão cultural, ressalta a produção de representações do corpo biológico e social. Como doença-síntese, o cólera criou um consenso do mal e reatualizou velhas representações das antigas pestes. O seu poder de causar catástrofes e mobilizar o conjunto da sociedade desencadeou tecnologias, acentuou conflitos de poder e saber e mobilizou sentimentos, emoções e medos.
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