Niveis plasmaticos de vitamina D, densidade mineral ossea e anticonvulsivantes
Silvana Filardi
DISSERTAÇÃO
Português
T/UNICAMP F472n
Campinas, SP : [s.n.], 1998.
[77]f. : il.
Orientador: João Francisco Marques Neto
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas
Resumo: Este estudo teve como objetivo verificar a densidade mineral óssea e as alterações do metabolismo do cálcio e da vitamina D em pacientes acometidos por epilepsia, em uso crônico de anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína e carbamazepina), em mono ou politerapia por um tempo igual ou...
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Resumo: Este estudo teve como objetivo verificar a densidade mineral óssea e as alterações do metabolismo do cálcio e da vitamina D em pacientes acometidos por epilepsia, em uso crônico de anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína e carbamazepina), em mono ou politerapia por um tempo igual ou maior a S anos, comparados a controles normais. Foi um estudo retrospectivo com 69 pacientes ambulatoriais do sexo masculino, com média de idade de 37,6 anos, comparados a 30 indivíduos hígidos do sexo masculino, com média de idade de 34,6 anos. Foram dosados as concentrações plasmáticas de cálcio total, cálcio iônico, fosfatase alcalina, albumina, paratormônio, 2S-hidroxi-vitamina D e 1,2S-dihidroxivitamina D. Foi realizada avaliação da densidade mineral óssea na coluna lombar (L2-L4) e colo do fêmur através da densitometria de raios- X de dupla energia. A densidade mineral óssea da coluna lombar e do colo do fêmur dos pacientes foi semelhante ao grupo controle (p=0,2S2 e p=0,782, respectivamente). Os níveis plasmáticos médios da 2S-hidroxi-vitamina D, 1,2S-dihidroxi-vitamina De paratormônio dos pacientes foram semelhantes aos controles (p=0,616, p=0,290 e p=0,702 respectivamente); mas encontramos níveis médios plasmáticos do cálcio total menor (p<O,OS) e fosfatase alcalina maior (p<O,OS) nos pacientes comparados aos controles. As variáveis estudadas não diferiram entre os pacientes em mono epoliterapia. Não houve correlação entre as variáveis estudadas e o tempo de tratamento. Estes resultados sugerem que pacientes usuários crônicos de anticonvulsivantes, residentes em região com grande exposição à luz solar, não tiveram diminuição dos níveis plasmáticos de vitamina D, apesar da ativação do sistema enzimático microssomal hepático, e que a discreta diminuição doso níveis plasmáticos do cálcio total pode ser atribuído à diminuição da absorção intestinal deste íon, mas incapaz de acarretar diminuição da densidade mineral óssea através do hiperparatiroidismo secundário
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Abstract: The object of this study was to assess the bone mineral density and the alterations of calcium and vitamin D metabolism in outpatients with epilepsy on chronic anticonvulsant therapy. They had been taking anticonvulsant (phenobarbital, phenytoin and carbamazepine), in single or...
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Abstract: The object of this study was to assess the bone mineral density and the alterations of calcium and vitamin D metabolism in outpatients with epilepsy on chronic anticonvulsant therapy. They had been taking anticonvulsant (phenobarbital, phenytoin and carbamazepine), in single or combined-drugs for at least 5 years and were compared with normal controls. Retrospectively, 69 epileptic males were studied, with a mean age of 37,6 years. They were compared with 30 healthy males with a mean age of34,6 years. We have measured the serum levels of calcium, ionized calcium, alkaline phosphatase, albumin, PTH, 25-hydroxy-vitamin D and 1,25-dihydroxy-vitamin D. Being determined were the bone mineral density of lumbar spine and femoral neck measured by dual energy x-ray absortiometry. No differences in bone mineral density, ionized calcium, 25-hydroxy-vitamin D, 1,25-dihydroxy-vitamin D and intact-PTH were observed between patients and controls, however the mean serum calcium concentration was lower (p<0,05) and the mean serum alkaline phosphatase concentration was higher (p<0,05) in patients than in controls. No differences were found in the variables on single and combined-drugs. No correlation was observed between the variables and duration of therapy. These findings suggest that patients on chronic anticonvulsant therapy, living at sunny places, did not have low serum vitamin D level, even had liver microssomal enzyme inductions and that a light serum calcium levels decrease must be attributed to the calcium intestinal abortion decrease, but unable to induct a bone mineral density decrease in function of secondary hyperparathyroidism
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Niveis plasmaticos de vitamina D, densidade mineral ossea e anticonvulsivantes
Silvana Filardi
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