Os modos de compreensão e a leitura na escola
Maria do Pilar Cunha e Silva
DISSERTAÇÃO
Português
(Broch.)
T/UNICAMP Si38m
Campinas, SP : [s.n.], 1998.
135f.
Orientador: Ana Luiza Bustamante Smolka
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo compreender os modos de compreensão dos alunos em atividade de leitura na escola. Sob a perspectiva interacionista da linguagem, enfocada por Vygotsky e Bakhtin apresenta algumas reflexões a respeito dos modos de compreensão demonstrados pelos alunos em...
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Resumo: O presente trabalho tem como objetivo compreender os modos de compreensão dos alunos em atividade de leitura na escola. Sob a perspectiva interacionista da linguagem, enfocada por Vygotsky e Bakhtin apresenta algumas reflexões a respeito dos modos de compreensão demonstrados pelos alunos em situações de leitura de textos narrativos. A interação social foi considerada condição básica desencadeadora de processos de compreensão sendo que as concepções bakhtinianas de enunciação e de compreensão nortearam o desenvolvimento da pesquisa. Em contraposição a uma concepção de compreensão que ressalta a literalidade do texto e a univocidade do sentido, este trabalho entende a compreensão como um processo dialógico, que pode ser compartilhado, produzindo, criando e completando sentidos. O trabalho empírico foi realizado em uma 38. série do 10. grau de uma escola da rede pública de ensino. Foram propostas diferentes situações de leitura com as crianças seguidas de discussão, que foram registradas em diários de campo e vídeo gravadas. Os dados foram construídos a partir desse material empírico e analisados com base em princípios da análise etnográfica, da análise microgenética e do paradigma indiciário. A análise mostra como a compreensão de leitura em crianças já alfabetizadas não parte simplesmente do reconhecimento das caracteristicas internas do texto e das palavras, mas aponta para um movimento-interno/pessoal-articulado com outros contextos e vivências particulares do leitor. Um movimento que não se reduz ao léxico, à neutralidade da língua, mas que coloca as palavras em confronto e sob influências de diferentes modos de existência. Assim, os relatos orais, a escrita de novos textos, os desenhos, aparecem como recursos significativos utilizados pelos alunos para a compreensão da leitura
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