Medicina : da mistica sacral a mistica cientifico-tecnologico
Adriana Davoli Arizono
DISSERTAÇÃO
Português
T/UNICAMP Ar47m
Campinas, SP : [s.n.], 1997.
208f.
Orientador: João Francisco Regis de Morais
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação
Resumo: Esta dissertação se constitui numa aproximação analítica à medicina alopática contemporânea, tendo em vista sua identificação epistemológica com a racional idade científico-tecnológica moderna.
A recuperação de aspectos históricos que definiram a medicina visa contribuir para o entendimento... Ver mais Resumo: Esta dissertação se constitui numa aproximação analítica à medicina alopática contemporânea, tendo em vista sua identificação epistemológica com a racional idade científico-tecnológica moderna.
A recuperação de aspectos históricos que definiram a medicina visa contribuir para o entendimento dos aspectos ideológicos que a mantém, no imaginário sócio-cultural, como conhecimento e prática aparentemente totalizadores, mas, na verdade, reducionistas em relação à saúde. Nas Idades Antiga e Média, consoante com a mentalidade hegemônica dessas épocas, a atuação médica se pautava pelo entendimento sacral da relação do homem com as enfermidades. Com a revolução científica a medicina se dessacralizou. Seus conhecimentos, sua atuação, seus objetivos e seus valores foram reordenados de acordo com a racional idade científica, implicando em uma mudança significativa de abordagem: da pessoa para a doença.
Os fatores que contribuíram para a mitificação da ciência e da tecnologia no imaginário sócio-cultural contemporâneo são analisados, tendo a medicina como seu reflexo. Assinala-se a problemática da medicina científico-tecnológica, enquanto prática reducionista, e a importância da retomada de uma visão de totalidade do homem, sugerindo um repensar da educação médica Ver menos
A recuperação de aspectos históricos que definiram a medicina visa contribuir para o entendimento... Ver mais Resumo: Esta dissertação se constitui numa aproximação analítica à medicina alopática contemporânea, tendo em vista sua identificação epistemológica com a racional idade científico-tecnológica moderna.
A recuperação de aspectos históricos que definiram a medicina visa contribuir para o entendimento dos aspectos ideológicos que a mantém, no imaginário sócio-cultural, como conhecimento e prática aparentemente totalizadores, mas, na verdade, reducionistas em relação à saúde. Nas Idades Antiga e Média, consoante com a mentalidade hegemônica dessas épocas, a atuação médica se pautava pelo entendimento sacral da relação do homem com as enfermidades. Com a revolução científica a medicina se dessacralizou. Seus conhecimentos, sua atuação, seus objetivos e seus valores foram reordenados de acordo com a racional idade científica, implicando em uma mudança significativa de abordagem: da pessoa para a doença.
Os fatores que contribuíram para a mitificação da ciência e da tecnologia no imaginário sócio-cultural contemporâneo são analisados, tendo a medicina como seu reflexo. Assinala-se a problemática da medicina científico-tecnológica, enquanto prática reducionista, e a importância da retomada de uma visão de totalidade do homem, sugerindo um repensar da educação médica Ver menos
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