Produção de pectinase de Penicillium italicum atraves de fermentação em meio semi-solido
Paulo de Tarso Hennies
DISSERTAÇÃO
Português
T/UNICAMP H393p
Campinas, SP : [s.n.], 1996.
68f. : il.
Orientador: Ranulfo Monte Alegre
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos
Resumo: Estudou-se a produção de pectinase por Penicillum italicum IZ 1584 através de fermentação semi-sólida de bagaço de laranja industrialmente processado. Primeiramente verificou-se a capacidade do fungo em produzir a enzima em um meio líquido contendo pectina como única fonte de carbono e em...
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Resumo: Estudou-se a produção de pectinase por Penicillum italicum IZ 1584 através de fermentação semi-sólida de bagaço de laranja industrialmente processado. Primeiramente verificou-se a capacidade do fungo em produzir a enzima em um meio líquido contendo pectina como única fonte de carbono e em outro, contendo também sacarose. Este segundo meio proporcionou a maior atividade de pectinase (9,31 x 10-2 UI/ml) após 96 horas de fermentação. A presença de sacarose no meio de cultivo semi-sólido também demonstrou incrementar a produção de pectinase, obtendo-se atividade de 2,33 x 10 -1 UI/g MFU após 9 dias de fermentação. Os sais nutrientes demonstraram ser a variável mais importante para a produção de pectinase na fermentação em meio semi-sólido, quando comparada com as variáveis temperatura de fermentação, concentração de sacarose e pH da solução umidificante. A concentração de sais que proporcionou melhores resultados foi NH4NO3 1,20g/20 g de bagaço de laranja lavado (BLL), KH2PO4 0,08 g/20 g BLL, e MgSO4.7H20 0,12g/20 g BLL. Entretanto quando estas concentrações foram duplicadas, obteve-se 96,5% da atividade de pectinase verificada anteriormente, não havendo portanto diferença significativa nos níveis de atividade pectinolítica produzida. A atividade de pectinase de Penicillium italicum IZ 1584 obtida por fermentação semi-sólida apresentou pH ótimo 5,5 e temperatura ótima de 45°C, na região de pH ácido
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Abstract: Pectinase production by Penicillum italicum IZ 1584 was studied in a semi-solid fermentation medium containing processed orange bagasse as substrate. The first step was to verify if the mold was able to release extracelullar pectinase in liquid medium containing pectin as the sole carbon...
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Abstract: Pectinase production by Penicillum italicum IZ 1584 was studied in a semi-solid fermentation medium containing processed orange bagasse as substrate. The first step was to verify if the mold was able to release extracelullar pectinase in liquid medium containing pectin as the sole carbon source and in liquid medium containing sucrose and pectin as the carbon source. The highest pectinase activity (9,31 x 10-2 Ul/ml) was obtained when the second medium was fermented for 96 hours. Sucrose was also added to the semi-solid fermentation medium. Pectinase activity was increased relatively to semi-solid medium without sucrose, with 2,33 x 10 -1 Ul/g MFU after a fermentation period of 9 days. Nutrient salts, when compared to temperature, sucrose adition and pH (humidifying solution), showed to be the most important variable for pectinase production in the semi-solid process Best results were obtained with the following concentrations: NH4NO3 1,20 g / 20g washed orange bagasse (BLL), KH2PO4 0,08g/20 g BLL, and MgSO4.7H20 0,12g/20 g BLL. When these concentrations were doubled, 96,5% of the pectinase activity previously observed was verified, showing no significant difference between the salts concentrations on pectinase production. In the acidic region, pectinolytic activity of Penicillum italicum IZ 1584 obtained by semi-solid fermentation showed best activity at pH 5,5 and 45°C
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Produção de pectinase de Penicillium italicum atraves de fermentação em meio semi-solido
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