O movimento Ciência Aberta no Brasil [recurso eletrônico]
DISSERTAÇÃO
T/UNICAMP H816m
[The open science movement in Brazil]
Campinas, SP : [s.n.], 2015.
1 recurso online (135 p.) : il., digital, arquivo PDF.
Orientador: Marta Mourão Kanashiro
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem
Resumo: O presente trabalho surgiu da proposta de um estudo sobre o movimento Ciência Aberta, suas reivindicações e ideais. Trata-se de um novo modo de fazer ciência, a partir das possibilidades das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), que potencializam interações. Também conhecido...
Resumo: O presente trabalho surgiu da proposta de um estudo sobre o movimento Ciência Aberta, suas reivindicações e ideais. Trata-se de um novo modo de fazer ciência, a partir das possibilidades das novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), que potencializam interações. Também conhecido como Open Science, o movimento se caracteriza pela adoção de práticas científicas abertas nas suas mais variadas formas, em prol do livre acesso à produção do conhecimento. Com noções de compartilhamento, a prática de Ciência Aberta defende a interação, a colaboração, a construção coletiva. Se configura como uma reação ao que se denomina de privatização do conhecimento, seja pelo fortalecimento do sistema de propriedade intelectual ou pelas restrições de copyright. O movimento Ciência Aberta é associado a outros dois movimentos, Software Livre e Open Access, que, por serem anteriores, são apontados como influências. A noção de livre acesso é ampliada na proposta da Ciência Aberta, ao englobar as reivindicações desses dois movimentos e inserir, nessa abertura, outras práticas, como disponibilização de cadernos de laboratório e o desenvolvimento de pesquisas em ambientes públicos e abertos à participação, seja, por exemplo, em uma página wiki ou em um laboratório comunitário. Neste trabalho foi abordado o movimento que está sendo organizado no Brasil, a partir da formação do Grupo de Trabalho em Ciência Aberta, em 2013. Esse grupo é entendido, aqui, como o ator que se propôs a organizar o movimento no Brasil, por meio da aproximação entre pesquisadores e pessoas interessadas em práticas científicas abertas, bem como instituições. O estudo envolveu o acompanhamento das ações desenvolvidas dentro do grupo, por meio dos dois encontros realizados (um em São Paulo, em 2013, por ocasião do anúncio da formação do grupo, e o outro no Rio Janeiro, em 2014), da lista de discussão e de entrevistas realizadas, entre outros. A Ciência Aberta mobiliza pesquisadores, ativistas, hackers nessa concepção da livre partilha e construção coletiva. Uma nova proposta para o fazer ciência, mas uma ciência inserida no conceito da tecnociência
Abstract: This current work is the result of the proposition of a study about the Open Science movement, their claims and ideals. Open Science consists of a new way of making Science, leveraging possibilities of the new Information and Communication Technologies (ICT), which boost interactions. The...
Abstract: This current work is the result of the proposition of a study about the Open Science movement, their claims and ideals. Open Science consists of a new way of making Science, leveraging possibilities of the new Information and Communication Technologies (ICT), which boost interactions. The Open Science movement is characterized by the adoption of open scientific practices in a number of different ways, aiming at providing free access to knowledge production. By advocating sharing practices, Open Science stands up for interaction, collaboration, and collective building. It represents a reaction to what is known as knowledge privatization, which occurs both by strengthening the intellectual property system and by increasing copyright restrictions. The Open Science movement is associated with two other movements, Free Software and Open Access, which started before, so they are considered to have influenced it. The idea of free access is extended in the Open Science proposition, since it encompasses claims from both movements and adds other practices to them, such as making laboratory notebooks available, and developing researches in public locations, open to participation, whether on a wiki page, or in a community laboratory, for instance. In this present work we studied the movement that has been organized in Brazil, since the Open Science Working Group was formed, in 2013. This group, as we understand it for the purpose of this current work, is the actor that had the initiative to organize the movement in Brazil, by gathering researchers and people interested in open scientific practices, as well as institutions. The study included monitoring of the activities performed by the group, through two meetings (one held in Sao Paulo, in 2013, when the group formation was announced, and the other one held in Rio de Janeiro, in 2014), watching their discussion list and making interviews, among other practices. Open Science mobilizes researchers, activists and hackers around the idea of free sharing and collective building. It is a new proposition on how to make Science, but Science understood in the context of technoscience
Requisitos do sistema: Software para leitura de arquivo em PDF