Orientador: Antonio Carlos Rodrigues de Amorim

Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem

Resumo: O presente trabalho procura mostrar como o livro O Conto da Aia (1985), de Margaret Atwood, e a série derivada dele, The Handmaid's Tale (2017 - presente), são produtos que despertam a imaginação do/a espectador/a para possíveis futuros envolvendo mudanças climáticas, fertilidade da terra e...

Resumo: O presente trabalho procura mostrar como o livro O Conto da Aia (1985), de Margaret Atwood, e a série derivada dele, The Handmaid's Tale (2017 - presente), são produtos que despertam a imaginação do/a espectador/a para possíveis futuros envolvendo mudanças climáticas, fertilidade da terra e fertilidade humana. Além disso, a dissertação evidencia como o livro e a série são fundamentados em realidades e servem como instrumentos de manifestação e mudanças sociais entre seus consumidores. Para tal, utilizaremos os conceitos dos Estudos Culturais. Neles, compreende-se a cultura como um fenômeno intrinsecamente envolvido com o poder, tanto em seus aspectos de produção e propriedade quanto em sua subjetividade. Desse modo, a cultura é também um instrumento pedagógico por reivindicar narrativas e memórias, além de influenciar e ser influenciada por visões de mundo. O materialismo cultural proposto por Raymond Williams será utilizado como metodologia, contando com o apoio de Pink (2008), Monaco (2009), Atwood (2012) e Kellner (2011) para a análise de produtos audiovisuais e literários, e as obras de Angela Davis, bell hooks e Hannah Arendt servirão como referências às teorias político-sociais abordadas

Abstract: This work seeks to show how the book The Handmaid's Tale (1985), by Margaret Atwood, and its homonymous TV show (2017 - present) are products that awaken the spectator's imagination for possible future involving climate change, soil fertility and human fertility. In addition, the...

Abstract: This work seeks to show how the book The Handmaid's Tale (1985), by Margaret Atwood, and its homonymous TV show (2017 - present) are products that awaken the spectator's imagination for possible future involving climate change, soil fertility and human fertility. In addition, the dissertation highlights how the book and the series are based on realities and serve as instruments for protest and social changes among its consumers. To achieve this, concepts from Cultural Studies will be applied. In the field of Cultural Studies, culture is understood as a phenomenon intrinsically involved with power, both in its aspects of production and property and in its subjectivity. In this way, culture is also a pedagogical tool for claiming narratives and memories, in addition to influencing and being influenced by several worldviews. The cultural materialism proposed by Raymond Williams will be used as methodology, supported by Pink (2008), Monaco (2009), Atwood (2012) and Kellner (2011) for the analysis of audiovisual and literary products, and the works of Angela Davis, bell hooks and Hannah Arendt will serve as references to the social and political theories addressed

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